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sexta-feira, 20 de junho de 2014

É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem saber ver.

( Gabriel Garcia Marquez )



Poderia ter sido um lapso de inspiração e de repente um post aqui, depois de muito tempo. Mas na realidade, veio o lapso, veio a intenção e após pensar e esperar, resolvi escrever novamente.
Não tem um motivo específico, sempre gostei de escrever, apenas deixei esse prazer de lado, um pouco abandonado ou um pouco acomodado, mas em algum lugar ele estava.
O lapso aconteceu quando vi esta foto do meu autor preferido, e vieram tantas idéias e lembranças na minha mente, que precisava expor, precisava compartilhar. Enfim, as idéias vieram e se foram, quase que na mesma velocidade, mas ainda restou uma vontade de escrever.
Sempre gostei de literatura e por isso provavelmente, o gosto pela escrita. E a pessoa que mais me fez viajar dos livros para outro mundo, foi o Garcia Marquez, com certeza. O primeiro livro dele que li foi O amor nos tempos do cólera, que está longe de ser meu favorito, mas me encantou de tal maneira, que logo quis ler mais deste senhor que escrevia coisas tão fantásticas.
Tenho uma imagem dele, que é muito própria, muito minha e não o conheci tão a fundo a ponto de saber como ele era realmente, mas conhecia através do que eu lia nos seus livros. E o que me passou sempre foi algo muito carismático, como a imagem de um avô contador de histórias!
Sabe aquele avô carinhoso, que se senta com os seus netos e conta das histórias mais malucas, deixando a criançada com aquela fisionomia de atenção, espanto, admiração e sem piscar os olhos, para ouvi-lo?
Então, foi assim que eu o imaginei.  Não pretendi mudar esse pensamento, nem quis saber se realmente assim o foi, ou se foi totalmente diferente.
O que me importa é que esse é o sentimento que tenho quando abro um livro de sua autoria. Me desligo do que tenho a minha volta, entro na fantasia das suas páginas e quando termino, fecho o livro e penso, esse avô realmente, é muito querido!
Tem coisas que são simples assim. Você sente e pronto. Não tem que justificar ou complicar, mas apenas sentir.